Alunos do Ensino Fundamental participam de palestra sobre o "Dia do Autismo"
No dia 2 de abril, terça-feira, comemoramos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Neste dia, os alunos dos 6º e 7º Anos do Ensino Fundamental Anos Finais participaram de uma palestra com a Orientadora Educacional do Colégio Objetivo Nova Odessa, Andreza Della Gracia.
“Há diferenças fáceis de se ver como altura, estilo do cabelo, cor dos olhos e por aà afora.
Outras diferenças são mais difÃceis de se ver como a comida favorita, medos ou habilidades. Curiosamente a forma como vemos o mundo também é diferente! Podemos enxergar um coelho ou um pato na figura abaixo:
O que quer que tenha visto, você está correto. Isso é só uma ilusão do desenho para te mostrar que todos os cérebros funcionam de uma maneira diferente.
O cérebro é o computador do seu corpo. Controla e trabalha diferente dentro de cada um de nós. Controla como se aprende, por isso é que somos BONS em coisas DIFERENTES, como se sente porque todos nós sentimos emoções diferentes, e como você se comunica.
Por vezes o cérebro está conectado de uma forma que afeta os sentidos, como entendemos as situações e como interagimos, isso é designado AUTISMO.
Muitas pessoas têm autismo, por isso é provável que você conheça alguém que seja autista e por esta razão será muito útil saber um pouco sobre esse assunto.
As conexões especiais por dentro de um cérebro autista, por vezes, fazem a pessoa ser muito boa em tarefas que nós achamos muito difÃceis, como por exemplo a matemática, cultura, a música, mas também pode acontecer o contrário e atividades que consideramos muito fáceis são incrivelmente difÃceis para aprender, como por exemplo, fazer amigos.
Os sentidos constantemente enviam informações para o cérebro sobre o ambiente que nos rodeia, sobre as outras pessoas. No entanto, enquanto os sentidos da pessoa e o cérebro não se comunicam bem, o cérebro pode ficar sobrecarregado e confuso, afetando como essas pessoas veem o mundo.
As experiências comuns, como andar na rua podem ser assustadoras nesses casos, pois os sons podem ser altos demais ou as luzes muito fortes e infelizmente os autistas podem ter dificuldades para falar o que estão sentindo, portanto mesmo com aquele caos todo girando dentro da cabeça deles, eles parecem estar bem exteriormente e impossibilitados em pedir ajuda.
Todos desenvolvemos comportamentos que nos ajudam a sentir mais calmos em situações desconfortáveis. Talvez olhemos para longe, ou nos coçamos, roemos unhas, ficamos nervosos, mordemos os lábios e por aà vai.
Igualmente, pessoas autistas desenvolvem comportamentos que o ajudam a sobreviver com esses momentos intensos. Esses gestos podem parecer pouco comuns, mas é só a forma própria que eles encontraram para se sentirem calmos. Quando acontecem, mostram que eles estão passando por um momento difÃcil e a melhor coisa a fazer é NÃO tornar o momento mais difÃcil ainda, os chateando, ignorando-os ou fazer piada deles.
Lembre-se que só porque o Play Station não consegue ler os jogos de um X-BOX, não significa que ele está estragado.
As pessoas autistas precisam de amigos que estejam dispostos a dar tempo para os conhecerem. Como boa comunicação e muita paciência, todos ficariam bem melhor.
Pessoas com autismo não estão doentes ou estragadas, elas simplesmente têm uma visão única do mundo e com um pouquinho de apoio de seus amigos talvez se sintam capazes de compartilhar a sua visão.
O autismo pode fazer coisas fantásticas acontecerem.â€
Texto: Alex Amelines
Tradução e adaptação Brasil: S de Samba – Jair de Oliveira.