Alunos do Ensino Fundamental participam de palestra sobre o

Alunos do Ensino Fundamental participam de palestra sobre o "Dia do Autismo"

  • Colégio Objetivo Nova Odessa
  • 9.ABRIL.2019
  • Ensino Fundamental II

No dia 2 de abril, terça-feira, comemoramos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Neste dia, os alunos dos 6º e 7º Anos do Ensino Fundamental Anos Finais participaram de uma palestra com a Orientadora Educacional do Colégio Objetivo Nova Odessa, Andreza Della Gracia.

“Há diferenças fáceis de se ver como altura, estilo do cabelo, cor dos olhos e por aí afora.  

Outras diferenças são mais difíceis de se ver como a comida favorita, medos ou habilidades. Curiosamente a forma como vemos o mundo também é diferente! Podemos enxergar um coelho ou um pato na figura abaixo: 

O que quer que tenha visto, você está correto. Isso é só uma ilusão do desenho para te mostrar que todos os cérebros funcionam de uma maneira diferente. 

O cérebro é o computador do seu corpo. Controla e trabalha diferente dentro de cada um de nós. Controla como se aprende, por isso é que somos BONS em coisas DIFERENTES, como se sente porque todos nós sentimos emoções diferentes, e como você se comunica.

Por vezes o cérebro está conectado de uma forma que afeta os sentidos, como entendemos as situações e como interagimos, isso é designado AUTISMO.

Muitas pessoas têm autismo, por isso é provável que você conheça alguém que seja autista e por esta razão será muito útil saber um pouco sobre esse assunto.

As conexões especiais por dentro de um cérebro autista, por vezes, fazem a pessoa ser muito boa em tarefas que nós achamos muito difíceis, como por exemplo a matemática, cultura, a música, mas também pode acontecer o contrário e atividades que consideramos muito fáceis são incrivelmente difíceis para aprender, como por exemplo, fazer amigos.

Os sentidos constantemente enviam informações para o cérebro sobre o ambiente que nos rodeia, sobre as outras pessoas. No entanto, enquanto os sentidos da pessoa e o cérebro não se comunicam bem, o cérebro pode ficar sobrecarregado e confuso, afetando como essas pessoas veem o mundo.

As experiências comuns, como andar na rua podem ser assustadoras nesses casos, pois os sons podem ser altos demais ou as luzes muito fortes e infelizmente os autistas podem ter dificuldades para falar o que estão sentindo, portanto mesmo com aquele caos todo girando dentro da cabeça deles, eles parecem estar bem exteriormente e impossibilitados em pedir ajuda.

Todos desenvolvemos comportamentos que nos ajudam a sentir mais calmos em situações desconfortáveis. Talvez olhemos para longe, ou nos coçamos, roemos unhas, ficamos nervosos, mordemos os lábios e por aí vai.

Igualmente, pessoas autistas desenvolvem comportamentos que o ajudam a sobreviver com esses momentos intensos. Esses gestos podem parecer pouco comuns, mas é só a forma própria que eles encontraram para se sentirem calmos. Quando acontecem, mostram que eles estão passando por um momento difícil e a melhor coisa a fazer é NÃO tornar o momento mais difícil ainda, os chateando, ignorando-os ou fazer piada deles.

Lembre-se que só porque o Play Station não consegue ler os jogos de um X-BOX, não significa que ele está estragado.

As pessoas autistas precisam de amigos que estejam dispostos a dar tempo para os conhecerem. Como boa comunicação e muita paciência, todos ficariam bem melhor.

Pessoas com autismo não estão doentes ou estragadas, elas simplesmente têm uma visão única do mundo e com um pouquinho de apoio de seus amigos talvez se sintam capazes de compartilhar a sua visão.

O autismo pode fazer coisas fantásticas acontecerem.”

Texto: Alex Amelines 

Tradução e adaptação Brasil: S de Samba – Jair de Oliveira.


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