Como a Escola da Inteligência é aplicada para os alunos dos 1º anos?

Como a Escola da Inteligência é aplicada para os alunos dos 1º anos?

  • Colégio Objetivo Nova Odessa
  • 2.JULHO.2018
  • Escola da Inteligência

Como a Escola da Inteligência é aplicada para os alunos dos 1º anos?

Durante o primeiro semestre letivo, na aula da Escola da Inteligência, que é ministrada pelas professoras de classe, os alunos dos 1º anos do Ensino Fundamental I do Colégio Objetivo Nova Odessa estudaram sobre diversos assuntos sobre o autocontrole emocional e o descobrimento de si mesmo. Entre eles, destacam-se três:

  • Aprendendo a ter autocontrole emocional
  • O desenvolvimento da autoconfiança
  • Pensando sobre os segredos saudáveis e não saudáveis

 

Nestas aulas, os alunos puderam realizar uma reflexão, junto à professora e os colegas de classe, baseando-se em atividades lúdicas e situações do dia a dia. Ao concluírem estas lições, os alunos foram presenteados com uma medalha por conquistarem o objetivo proposto pelas aulas.

Que tal conhecermos um pouco mais sobre o que foi trabalhado com os alunos durante estas aulas?

Lição 1: Aprendendo a ter autocontrole emocional

O autocontrole é decisivo para não nos tornarmos reféns de nossas emoções. Quem pode controlar as nossas emoções? O nosso Eu, que é a nossa capacidade de escolha, de mudança, é o filtro da emoção para a ação.

Os alunos responderam algumas questões como: "você tem controlado suas emoções ou tem sido controlado por elas?", "tem gerenciado seus pensamentos ou tem se sentido angustiado por eles?" e conversaram em grupo sobre as mais diferentes respostas.

Por meio da educação da inteligência podemos aprender ações que favoreçam nosso autocontrole. Nossa mente pode se tornar nossa principal aliada quando aprendemos a administrá-la. Com isso, os alunos aprenderam a pensar nas consequências de suas atitudes antes de praticá-las, tanto para si mesmo, quanto para a sociedade em geral, tomando como lição a seguinte frase “não faça com os outros o que você não gostaria que fosse feito com você”.

Lição 2: O desenvolvimento da autoconfiança

Aprender a confiar em si mesmo está profundamente relacionado à arte de gerenciar o Eu. Uma criança que aprende a confrontar seus pensamentos, a trabalhar suas emoções, a desenvolver o autofinanciamento de Janelas Light, seguramente é capaz, mesmo diante das adversidades, de se mostrar mais segura, mais determinada, mais compromissada diante dos desafios que enfrenta, mesmo quando os julga difíceis e insuperáveis.

Aquele aluno que desenvolve a autoconfiança aprende a reconhecer seus medos e fragilidades e a superá-los. As rejeições, os conflitos pessoas, familiares, escolares, sociais, as mídias podem representar profundas mudanças em nossas vidas, tanto negativas como positivas, dependendo da maneira como enfrentá-las.

Em nosso meio social, tanto em nosso círculo de amizade como no mundo das personalidades, há inúmeros exemplos de que uma pessoa de sucesso, autoconfiante, não é necessariamente geneticamente superior, mas, sim, é uma pessoa que aprendeu a acreditar e a investir em si mesma.

Baseando-se no conceito explicativo da Escola da Inteligência, os alunos aprenderam a reconhecer seus pontos negativos e torná-los positivos, detectando seus pontos fracos e superando-os.

Lição 3: Pensando sobre os segredos saudáveis e não saudáveis

Como as demais lições, esta lição aborda um assunto tão delicado quanto importante: os segredos que as crianças, em inúmeras situações, guardam e que lhes são extremamente perniciosos, interferindo, de maneira negativa, no desenvolvimento da saúde emocional.

Dentre esses segredos, que podem ter inúmeras origens, destaca-se a questão do abuso infantil. Este abuso pode ser físico ou psicológico, seus danos marcam a criança por toda sua vida e, em muitos casos, podem ter desdobramentos fatais.

No caso do abuso sexual, estudos diversos têm apontado que uma criança ou jovem que passa por esta situação desenvolve, frequentemente, dificuldades de se relacionar consigo e com o outro (inclusive após tornarem-se adultas), baixa autoestima, um forte sentimento de culpa, quadro que pode desencadear uma acentuada tendência ao suicídio.

Além do abuso sexual, podemos destacar os vários casos de crianças que sofrem com agressões físicas. Apesar de facilmente identificáveis, muitas vezes as agressões são encobertas por pressões psicológicas, quando, por exemplo, crianças e adolescentes veem, ouvem ou participem de situações comprometedoras em que os adultos exigem delas, segredos, ameaçando-as de alguma forma para não revelarem o que sabem.

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De acordo com a professora do 1º ano B, Leonídia Moraes, as crianças atribuem a nós, adultos, e especialmente a nós, professores, um status diferenciado e positivo, de poder, de inteligência, de capacidade, que nos confere enorme credibilidade e faz com que elas se sintam seguras conosco. Então, certamente, se sentirão tranquilas para falar sobre seus sentimentos e sobre seus segredos. "É essencial que possamos passar a nossos alunos a segurança de que estamos sempre à disposição para ouvi-los, independente do que necessitam falar conosco".

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Confira na galeria de fotos de nosso site a entrega de medalhas aos alunos, após concluírem cada uma das atividades.

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