“Não Dê Rasteiras, Dê Abraços†– Ação do Colégio Objetivo Nova Odessa contra o desafio “quebra-crânioâ€.
VÃdeos de uma perigosa brincadeira em que
adolescentes dão uma rasteira em colegas têm circulado nas redes sociais e
preocupado pais, educadores e médicos.
No desafio, dois jovens se posicionam ao lado
de um colega, que é orientado a pular e, então, recebe o golpe. A pessoa acaba
caindo e batendo a cabeça no chão. Especialistas afirmam que a queda pode
causar danos no crânio, no cérebro e na coluna.
Há informações de que essa
"brincadeira" já teria causado a morte de uma jovem de 16 anos em
Mossoró, Rio Grande do Norte.
Durante esta semana, no Colégio Objetivo Nova
Odessa, os alunos do Ensino Fundamental e Médio participaram de um debate com o
professor de Educação Socioemocional e Escola da Inteligência, Dyego
Bendassoli. Os alunos foram instruÃdos sobre o assunto e entenderam que ao
colocarmos a vida de outra pessoa em risco, não é mais uma brincadeira e sim um
assunto muito sério.
Com isso, o Colégio Objetivo Nova Odessa lançou
a Ação “Não Dê Rasteiras, Dê Abraçosâ€, uma campanha que incentiva o acolhimento
dos alunos e demais pessoas dentro e fora do ambiente escolar.
A
Sociedade Brasileira de Neurocirurgia divulgou um comunicado em suas redes
sociais alertando sobre os riscos dessa "brincadeira".
“A Sociedade Brasileira de
Neurocirurgia (SBN) vem, por meio deste, alertar aos pais e educadores sobre a
necessidade reforçar a atenção com crianças e adolescentes, diante do desafio
"quebra-crânio", que se alastra pelo ambiente doméstico, escolar e é
reproduzido nas redes sociais.
Ele provoca uma queda brutal,
onde um dos participantes bate a cabeça diretamente no chão, antes que possa
estender os braços para se defender.
Esta queda pode provocar
lesões irreversÃveis ao crânio e encéfalo (traumatismo cranioencefálico - TCE),
além de danos à coluna vertebral. Como resultado, a vÃtima pode ter seu
desempenho cognitivo afetado, fraturar diversas vértebras, ter prejuÃzo aos
movimentos do corpo e, em casos mais graves, ir a óbito.
O que parece ser uma
brincadeira inofensiva, é gravÃssimo e pode terminar em óbito. Os responsáveis
pela "brincadeira" de mau gosto podem responder penalmente por lesão
corporal grave e até mesmo homicÃdio culposo. Deste modo, como sociedade, pais,
filhos e amigos, devemos agir para interromper o movimento e prevenir a
ocorrência de novas vÃtimas.
Acompanhar e informar/educar
sobre a gravidade dos fatos, pode ser a primeira linha de ação.
Diretoria executiva
Sociedade Brasileira de
Neurocirurgia (SBN)â€
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Fonte: NCS Total e SBN