“Não Dê Rasteiras, Dê Abraços” – Ação do Colégio Objetivo Nova Odessa contra o desafio “quebra-crânio”.

“Não Dê Rasteiras, Dê Abraços” – Ação do Colégio Objetivo Nova Odessa contra o desafio “quebra-crânio”.

  • Colégio Objetivo Nova Odessa
  • 14.FEVEREIRO.2020
  • Escola da Inteligência

Vídeos de uma perigosa brincadeira em que adolescentes dão uma rasteira em colegas têm circulado nas redes sociais e preocupado pais, educadores e médicos.

No desafio, dois jovens se posicionam ao lado de um colega, que é orientado a pular e, então, recebe o golpe. A pessoa acaba caindo e batendo a cabeça no chão. Especialistas afirmam que a queda pode causar danos no crânio, no cérebro e na coluna.

Há informações de que essa "brincadeira" já teria causado a morte de uma jovem de 16 anos em Mossoró, Rio Grande do Norte.

Durante esta semana, no Colégio Objetivo Nova Odessa, os alunos do Ensino Fundamental e Médio participaram de um debate com o professor de Educação Socioemocional e Escola da Inteligência, Dyego Bendassoli. Os alunos foram instruídos sobre o assunto e entenderam que ao colocarmos a vida de outra pessoa em risco, não é mais uma brincadeira e sim um assunto muito sério.

Com isso, o Colégio Objetivo Nova Odessa lançou a Ação “Não Dê Rasteiras, Dê Abraços”, uma campanha que incentiva o acolhimento dos alunos e demais pessoas dentro e fora do ambiente escolar.

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia divulgou um comunicado em suas redes sociais alertando sobre os riscos dessa "brincadeira".

“A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) vem, por meio deste, alertar aos pais e educadores sobre a necessidade reforçar a atenção com crianças e adolescentes, diante do desafio "quebra-crânio", que se alastra pelo ambiente doméstico, escolar e é reproduzido nas redes sociais.

Ele provoca uma queda brutal, onde um dos participantes bate a cabeça diretamente no chão, antes que possa estender os braços para se defender.

Esta queda pode provocar lesões irreversíveis ao crânio e encéfalo (traumatismo cranioencefálico - TCE), além de danos à coluna vertebral. Como resultado, a vítima pode ter seu desempenho cognitivo afetado, fraturar diversas vértebras, ter prejuízo aos movimentos do corpo e, em casos mais graves, ir a óbito.

O que parece ser uma brincadeira inofensiva, é gravíssimo e pode terminar em óbito. Os responsáveis pela "brincadeira" de mau gosto podem responder penalmente por lesão corporal grave e até mesmo homicídio culposo. Deste modo, como sociedade, pais, filhos e amigos, devemos agir para interromper o movimento e prevenir a ocorrência de novas vítimas.

Acompanhar e informar/educar sobre a gravidade dos fatos, pode ser a primeira linha de ação.

Diretoria executiva

Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN)”

Acesse nosso Instagram e fique por dentro de alguns momentos desta conversa.

Fonte: NCS Total e SBN

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